Compromisso com Cristo Envolve Conversão – Parte 3

Em JOÃO 15: 1-17, Jesus usa a videira e os ramos para ilustrar o compromisso de um discípulo com Ele. É importante que compreendamos que esse compromisso envolve conversão. 

Como estamos vendo, a conversão é o ponto de partida em nosso compromisso com Cristo. Também estamos aprendendo que a conversão acontece de maneiras diferentes. Não é uma experiência de formato único. Cada um terá sua própria experiência com o Senhor. Então, vamos ver mais uma maneira pela qual a conversão acontece.

3 – PONTO DE RUPTURA

A última maneira de olhar para a conversão é o ponto de ruptura. O apóstolo Paulo e o carcereiro de Filipos ilustram esse tipo de conversão.

Essas são as pessoas que precisam de um tratamento duro e forte de Deus e de Seu Espírito. São pessoas obstinadas que têm um forte sentimento contra Cristo e tudo o que está relacionado a Ele. Essas pessoas precisam de uma experiência muito forte para entender que Deus é Deus, que Cristo é o Messias e o Salvador. Paulo teve que ver uma luz brilhante e cair de seu cavalo. O carcereiro de Filipos teve que passar pelo terremoto para perceber que Jesus pode salvar, não apenas a ele, mas também toda a sua família.

Algumas pessoas precisarão ir ao fundo do poço para olhar para cima e pedir perdão e se render a Cristo e ao Seu amor. Eu chamo esse tipo de experiência de Ponto de Ruptura. Às vezes, Deus precisa usar a força para chamar nossa atenção.

Assim sendo, meu amigo, o compromisso com Cristo envolve conversão. Não importa que tipo de conversão você teve, para ser um verdadeiro cristão você deve ter algum tipo de conversão.

Talvez a sua tenha sido apenas uma mudança de marcha, talvez tenha sido um ponto de virada, ou talvez tenha sido um ponto de ruptura, mas talvez para alguns de vocês isso ainda não tenha acontecido.

Se ainda não, é hora de reconhecer que Deus te ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. Você é um pecador e não pode agradar a Deus com suas ações, e por isso está longe de Deus. Deus enviou Cristo para morrer por você, para lhe dar a vida eterna e restaurar o relacionamento com Ele. Você precisa tomar uma decisão pessoal de aceitar Cristo e Suas obras em sua vida.

Uma maneira de fazer isso é por meio de uma simples oração:

“Querido Deus,

Reconheço que não sou salvo, que não sou um verdadeiro discípulo de Cristo.

Tenho vivido minha vida do jeito que quero.

Eu acredito que Cristo é seu Filho e eu O aceito como meu Salvador e Senhor.

Senhor Jesus, entre em minha vida, mude minha vida e me dê a vida eterna.

Agradeço-te, Senhor, pela tua salvação. Ajude-me a caminhar com você todos os dias da minha vida.

Eu oro em seu nome, amém.”

 

Deus te abençoe,

Pastor Lucas

Compromisso com Cristo Envolve Conversão – Parte 2

Em JOÃO 15: 1-17 aprendemos, de uma maneira bela, sobre nosso compromisso com Cristo. Este compromisso, entre outras coisas, envolve conversão. Você precisa estar conectado com Cristo. Agora, não há uma maneira única de se converter ou se tornar um cristão. A conversão acontece de maneiras diferentes.

Deixe-me compartilhar com você algumas dessas maneiras:

1 – MUDANÇA DE MARCHA

A primeira maneira de olhar para a conversão é uma mudança de marcha.

Alguns dos apóstolos que eram discípulos de João Batista se encaixariam nessa categoria. Isso acontece com aqueles que foram criados em uma igreja ou em um ambiente cristão. Eles conhecem todas as verdades sobre Cristo, Deus, o Espírito Santo e a Bíblia. Eles foram ensinados o que fazer e o que não fazer. Eles frequentavam o culto da igreja, a escola dominical e tudo mais.

Mas parece-me que eles estão na primeira marcha para sempre. Eles estão indo para lá, mas vai demorar um pouco para chegar lá.

Um dia, e Deus é o autor e iniciador desse dia, algo acontece, durante o culto, o tempo de oração, a leitura da Bíblia, uma conversa, eu realmente não sei, mas algo acontece que mudará a engrenagem dessa vida cristã calma, lenta e às vezes chata. 

A vida de Cristo inundará essa pessoa; o amor de Deus o inundará. Um sentimento de um novo propósito e alegria dominará essa pessoa. Ela começará a mostrar um compromisso com Cristo que não tinha antes. O desejo de oração, estudo da Bíblia, serviço, participação na vida da Igreja e outras atividades brotará nessa pessoa. 

Essa pessoa entenderá as obras de Cristo e sua posição no Reino de Deus. Outra coisa será a certeza de sua salvação.

Este movimento parece-me uma mudança de marcha. A espiritualidade e a vida cristã dessa pessoa vão para outro nível.

2 – PONTO DE VIRADA

A segunda maneira de olhar para a conversão é o ponto de virada. O Cornélio e o eunuco etíope na estrada de Gaza podem exemplificar essa conversão. Eles estavam indo em direções diferentes e precisavam mudar essa direção.

Deus, que lhes deu a curiosidade e o desejo de aprender mais sobre Cristo, preparou-os para este momento específico de suas vidas.

Essa conversão acontece com aqueles que não conhecem muito bem a Cristo e, por isso, precisam ter um ponto de virada em suas vidas.

Eles são boas pessoas, tentando seguir algum tipo de religião, ou talvez sua própria religião. Eles precisarão ser convencidos de que o caminho em que estão é o caminho errado, indo na direção errada.

Deus tocará seus corações e os convencerá de que seus caminhos não são os de Deus, e eles precisam mudar, precisam dar meia-volta.

Através da pregação da Palavra, eles perceberão que precisam de Cristo em suas vidas e se moverão em direção a Cristo.

Eles não têm a formação que o primeiro grupo tem. Eles precisarão aprender tudo desde o início.

Às vezes, essa conversão será clara, eles se lembrarão do dia, da situação e de como aconteceu, e às vezes virá como um longo e lento processo de aprendizado sobre Cristo e Suas obras.

Você se identifica com um desses? Na próxima semana, compartilharei mais uma forma de conversão.

Deus te abençoe,

Pastor Lucas

Compromisso com Cristo Envolve Conversão – Parte 1

O ano era 1974; eu estava no último ano do ensino médio. Eu tinha arruinado minha esperança de uma carreira no futebol com excesso de bebida. Eu estava andando com más companhias, me metendo em problemas e fazendo coisas que marcariam minha vida e a vida das pessoas ao meu redor.

I sou este no meio de cabelo longo e roupa clara

Tudo começou quando decidi trocar as aulas da escola dominical pelos meus treinos de basquete nas manhãs de domingo, alguns anos antes.

Em julho daquele ano, um colega de classe me convidou para um acampamento de jovens da igreja em uma cidade vizinha. Ele também convidou alguns dos meus amigos. Ele me disse que haveria muitas meninas neste acampamento. Essa era a informação que eu precisava para tomar a decisão.

Durante todo o evento, meus amigos e eu nos portamos muito mal. Não levávamos nenhum dos ensinamentos e programas a sério. Nós os desafiávamos, fazíamos piadas, ríamos e qualquer outra coisa que pudéssemos para atrapalhar o programa.

Mesmo que eu não sentisse nada, eu sabia que algo começou a mudar dentro de mim. Eu não conseguia especificar o que era, mas sabia que algo aconteceu durante aqueles dias.

Algumas semanas depois, a equipe que montou o acampamento veio à Igreja Presbiteriana da minha cidade, a igreja onde eu tinha sido criado. Eles nos convidaram, meus amigos e eu, para as reuniões especiais que realizariam naquele fim de semana.

Eu fui e sentei bem no banco da frente para ver e ouvir tudo o que eles tinham a dizer. Eles cantaram, deram seus testemunhos de como Jesus mudou suas vidas, o líder pregou a Bíblia e convidou as pessoas a receberem Cristo em seus corações.

Mesmo gostando de tudo e concordando com o que foi dito, não tomei uma decisão naquele momento.

Mais tarde, naquela noite, não consegui dormir. Era como se o Espírito de Deus estivesse me incomodando, me empurrando para tomar uma decisão por Cristo, para dar minha vida, totalmente a Cristo.

Ajoelhei-me ao lado da minha cama e, sem saber como fazê-lo, orei a Deus entregando minha vida a Cristo.

Depois disso, minha vida mudou para sempre. Comecei minha jornada com Cristo, uma jornada que teve e ainda tem seus altos e baixos, lutas, derrotas e vitórias.

Mas de uma coisa tenho certeza, não me arrependo nem por um segundo, da decisão que tomei naquele dia.

A conversão, mesmo que a palavra seja feia e não a entendamos mais, é uma parte muito importante do nosso compromisso com Cristo.

Não podemos ter um compromisso com Cristo sem uma conversão real.

O que é importante para nós entendermos é que a conversão não acontece no vácuo.

A conversão é uma resposta a algo que Deus inicia em nosso coração e espírito.

A conversão é a expressão externa de uma decisão que já tomamos em nosso coração.

Toda conversão é igual em essência. Quero dizer, o toque do Espírito Santo através da Palavra de Deus é o mesmo para todos, e devemos ter isso antes de nos comprometermos com Cristo.

A diferença é como essa conversão se expressa em nossas vidas.

Aprendi, não só com a minha experiência, mas também com o meu ministério como Evangelista Itinerante, que a conversão acontece de maneira diferente para pessoas diferentes.

Em JOÃO 15: 1-17, aprendemos aspectos importantes sobre nosso compromisso com Cristo e a conversão é um deles. Nos próximos artigos, compartilharei com vocês algumas dessas maneiras.

 

Deus te abençoe,

Pastor Lucas

Compromisso com o verdadeiro Cristo

Eu estava participando de um programa evangelístico ao ar livre, uma atividade evangelística. Em um certo ponto, conversávamos com as pessoas que estavam assistindo e nos envolvíamos em uma conversa evangelística.

Aproximei-me de um jovem e perguntei-lhe se ele gostaria de aceitar a Cristo. Ele respondeu:“Sim, mas qual deles?” 

Ele continuou mencionando todos os diferentes Cristos que diferentes religiões retratavam, deixando-o confuso sobre Cristo.

Hoje temos o mesmo desafio com nosso Compromisso com Cristo; precisamos definir de qual estamos falando.

No final do século 19 e início do século 20, alguns teólogos tiveram um problema com o Cristo das Escrituras e decidiram procurar o “Real”; eles acreditavam que os apóstolos inventaram o da Bíblia e Ele não era uma pessoa real.

Alguns deles não jogaram fora Jesus totalmente, eles separaram a pessoa real, humana, da pessoa religiosa, divina. Mesmo que a pessoa real seja apenas humana, ainda podemos acreditar no Cristo da nossa fé; um Deus feito para nossas necessidades religiosas e espirituais, mas que não existe na realidade, apenas em nossas necessidades e mentes.

Em João 15:1-17 temos uma bela descrição da igreja. O versículo mais conhecido é o primeiro: João 15:1 “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.” 

Jesus aqui está dizendo aos discípulos que Ele é a Videira Verdadeira. Ele é o verdadeiro. Ele é o Messias. Ele é o Filho de Deus. Ele é o Salvador.

Vamos aprender algumas lições importantes com este texto.

1 – SE EXISTE VIDEIRA VERDADEIRA, EXISTEM FALSAS

A primeira lição que aprendemos com este texto é que, se existe uma videira verdadeira, existem falsas. O próprio Jesus disse aos discípulos para terem cuidado com os falsos cristos que viriam e anunciariam que eles eram o Cristo.

a.    Existem os Cristos que as religiões criaram.

b.    Existem os Cristos que criamos.

c.     Existem os Cristos que a sociedade ou o mundo cria.

Este falso cristo é criado com base em nossas próprias ideias sobre quem ele deveria ser e parecer.

Este é o Jesus politicamente correto, o Jesus que se encaixa em nossa fôrma política, social ou teológica.

2 – O VERDADEIRO CRISTO É DEFINIDO PELAS ESCRITURAS

Se quisermos saber quem é o Verdadeiro Cristo, devemos ler as Escrituras, toda ela, não apenas o Novo Testamento, mas também o Antigo Testamento.

Jesus Cristo é o eterno Filho de Deus;

A segunda pessoa da Trindade;

O encarnado, nascido da Virgem Maria;

Aquele que viveu na Palestina;

Aquele que foi crucificado e morreu;

Aquele que ressuscitou ao terceiro dia;

Aquele que subiu ao céu;

Aquele que virá novamente para julgar os vivos e os mortos.

Este Cristo estava no princípio quando este mundo foi criado.

Ele foi revelado ao longo da história narrada na Bíblia.

3 – O VERDADEIRO CRISTO PODE SER CONHECIDO

Toda a ideia deste texto que lemos é que Cristo quer ter um relacionamento conosco. Ele usa as palavras: ramos, estar, permanecer, etc. A ideia é que estamos conectados a Ele. Vivemos Nele.

Às vezes, a religião retrata um Cristo tão distante de nós que é impossível ter um relacionamento pessoal com Ele.

Jesus veio, para que pudéssemos ter um relacionamento com Deus.

Porque Jesus é real, e Ele é quem Ele disse que é, podemos ter certeza sobre nossa salvação, nosso perdão e nosso destino eterno.

Porque Jesus é o verdadeiro Cristo, tudo o que Ele disse é verdadeiro e confiável. Podemos depender dEle para tudo.

A vida cristã começa com um compromisso com Cristo, o real, o verdadeiro.

Não há vida cristã se o Jesus que conhecemos e cremos não for real. Estaremos apenas brincando de igreja. Seremos apenas um clube social que ajuda a nós mesmos e aos outros.

Deus te abençoe,

Pastor Lucas

Fazendo a Diferença – Uma Vida de Cada Vez – Parte 2

Às vezes, quando vemos grandes igrejas, pregadores famosos e ministérios crescendo exponencialmente, ficamos desanimados. Pensamos que não podemos fazer nada, nem mesmo sonhar.

A grande maioria das igrejas na América são pequenas, a maioria delas com 100 ou menos membros. Mesmo que olhemos para essas grandes igrejas e pensamos que elas são normais e nós somos anormais.

Não me interpretem mal, temos que alcançar o mundo inteiro com a mensagem do Evangelho, e nós, as pequenas comunidades, somos os que faremos a maior parte do trabalho, porque faremos uma pessoa de cada vez, uma vida de cada vez.

A história que encontramos em Atos 8: 26-40 pode nos ajudar e nos encorajar em nosso ministério. Vamos ver o que mais precisamos saber, para que também possamos fazer a diferença na vida de alguém.

2 – A missão é de Deus

A segunda coisa que devemos saber é que esta não é a nossa missão, esta não é a nossa igreja, este não é o nosso ministério, esta é a missão de Deus.

Filipe sabia disso, ele entendia isso. O que quer que ele estivesse fazendo em Samaria era obra de Deus, e tudo o que ele ia fazer em uma estrada deserta também era obra de Deus e parte do plano de Deus.

Porque temos a ideia de que sabemos como fazer igreja, ou como a igreja funciona, pensamos que ela pertence a nós. Não!

Nossa missão é a missão de Deus; não temos uma missão em si. Ele é aquele que decide o que vai acontecer, quando e como.

3 – Deus sabe melhor

Finalmente, devemos entender que Deus sabe melhor. Às vezes pensamos que estamos perdendo nosso tempo e dinheiro em um só lugar com uma pessoa. 

NÓS NÃO SABEMOS!

Se Filipe vivesse hoje, provavelmente questionaria as instruções de Deus. Ele mostraria todas as pesquisas e estudos demográficos para provar que Samaria era a melhor opção para o ministério, não uma estrada deserta no meio do nada.

Provavelmente Filipe nunca mais viu aquele homem. A tradição diz que, quando os missionários chegaram à Etiópia, o país já conhecia Jesus. Aquele homem foi capaz de compartilhar as Boas Novas com seu povo. Filipe descobriu isso só no céu.

Deus é aquele que sabe o que devemos fazer, quando, como e para quem. Ele é quem sabe o que vai fazer com a semente que estamos semeando. Ele é Deus e quer usar você e eu em Seu Reino. Ele quer que façamos a diferença na vida de alguém.

Meu desafio para você este ano é orar para que você faça a diferença na vida de alguém. Gostaria de ir mais longe, faça a diferença na vida de alguém da sua igreja ou de um cristão, e também de alguém que não conhece o Senhor, ajudando-o a conhecer Jesus e a segui-lo.

Peça a Deus para apontá-lo para a pessoa certa, na direção certa.

Ore para que sua igreja também faça isso.

Deus te abençoe,

Pastor Lucas