Eu estava participando de um programa evangelístico ao ar livre, uma atividade evangelística. Em um certo ponto, conversávamos com as pessoas que estavam assistindo e nos envolvíamos em uma conversa evangelística.
Aproximei-me de um jovem e perguntei-lhe se ele gostaria de aceitar a Cristo. Ele respondeu:“Sim, mas qual deles?”
Ele continuou mencionando todos os diferentes Cristos que diferentes religiões retratavam, deixando-o confuso sobre Cristo.
Hoje temos o mesmo desafio com nosso Compromisso com Cristo; precisamos definir de qual estamos falando.
No final do século 19 e início do século 20, alguns teólogos tiveram um problema com o Cristo das Escrituras e decidiram procurar o “Real”; eles acreditavam que os apóstolos inventaram o da Bíblia e Ele não era uma pessoa real.
Alguns deles não jogaram fora Jesus totalmente, eles separaram a pessoa real, humana, da pessoa religiosa, divina. Mesmo que a pessoa real seja apenas humana, ainda podemos acreditar no Cristo da nossa fé; um Deus feito para nossas necessidades religiosas e espirituais, mas que não existe na realidade, apenas em nossas necessidades e mentes.
Em João 15:1-17 temos uma bela descrição da igreja. O versículo mais conhecido é o primeiro: João 15:1 “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.”
Jesus aqui está dizendo aos discípulos que Ele é a Videira Verdadeira. Ele é o verdadeiro. Ele é o Messias. Ele é o Filho de Deus. Ele é o Salvador.
Vamos aprender algumas lições importantes com este texto.
1 – SE EXISTE VIDEIRA VERDADEIRA, EXISTEM FALSAS
A primeira lição que aprendemos com este texto é que, se existe uma videira verdadeira, existem falsas. O próprio Jesus disse aos discípulos para terem cuidado com os falsos cristos que viriam e anunciariam que eles eram o Cristo.
a. Existem os Cristos que as religiões criaram.
b. Existem os Cristos que criamos.
c. Existem os Cristos que a sociedade ou o mundo cria.
Este falso cristo é criado com base em nossas próprias ideias sobre quem ele deveria ser e parecer.
Este é o Jesus politicamente correto, o Jesus que se encaixa em nossa fôrma política, social ou teológica.
2 – O VERDADEIRO CRISTO É DEFINIDO PELAS ESCRITURAS
Se quisermos saber quem é o Verdadeiro Cristo, devemos ler as Escrituras, toda ela, não apenas o Novo Testamento, mas também o Antigo Testamento.
Jesus Cristo é o eterno Filho de Deus;
A segunda pessoa da Trindade;
O encarnado, nascido da Virgem Maria;
Aquele que viveu na Palestina;
Aquele que foi crucificado e morreu;
Aquele que ressuscitou ao terceiro dia;
Aquele que subiu ao céu;
Aquele que virá novamente para julgar os vivos e os mortos.
Este Cristo estava no princípio quando este mundo foi criado.
Ele foi revelado ao longo da história narrada na Bíblia.
3 – O VERDADEIRO CRISTO PODE SER CONHECIDO
Toda a ideia deste texto que lemos é que Cristo quer ter um relacionamento conosco. Ele usa as palavras: ramos, estar, permanecer, etc. A ideia é que estamos conectados a Ele. Vivemos Nele.
Às vezes, a religião retrata um Cristo tão distante de nós que é impossível ter um relacionamento pessoal com Ele.
Jesus veio, para que pudéssemos ter um relacionamento com Deus.
Porque Jesus é real, e Ele é quem Ele disse que é, podemos ter certeza sobre nossa salvação, nosso perdão e nosso destino eterno.
Porque Jesus é o verdadeiro Cristo, tudo o que Ele disse é verdadeiro e confiável. Podemos depender dEle para tudo.
A vida cristã começa com um compromisso com Cristo, o real, o verdadeiro.
Não há vida cristã se o Jesus que conhecemos e cremos não for real. Estaremos apenas brincando de igreja. Seremos apenas um clube social que ajuda a nós mesmos e aos outros.
Deus te abençoe,
Pastor Lucas
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