segunda-feira, 23 de abril de 2018

A vida depois da Páscoa – Temor

Em seu blog sobre questões de saúde pública, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) tem este post: “Preparação 101: Zombies Apocalipse.” Sim, você leu certo, apocalipse zumbi. É claro que o CDC está usando cultura pop para incentivar as pessoas a estarem preparadas para qualquer tipo de calamidade.
Mesmo que isso possa ser engraçado, encontrar alguém que estava morto e agora está vivo novamente não é um assunto para rir. Deve ser uma das coisas mais assustadoras que alguém possa experimentar.
No caso dos guardas e as mulheres, que vieram de manhã cedo, um terremoto e anjos acompanharam o evento. Você pode imaginar isso? Estava escuro e em seguida, o chão treme, brilha uma luz radiosa e dois poderosos anjos aparecem. Deve ter sido terrível. Isto é como Mateus descreveu a reação dos guardas: Mateus 28: 4 E de medo dele tremeram os guardas, e ficaram como mortos.”Para as mulheres isto foi a primeira coisa que Jesus disse: “Mateus 28:10 Então lhes disse Jesus: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão para a Galileia; ali me verão.”A palavra em grego para medo é “Phobos", que significa: "Medo, temor e terror.”
Quando Jesus encontrou seus discípulos não foi diferente. Eles tinham as portas fechadas porque eles estavam com medo dos líderes religiosos, e de repente, Jesus aparece no meio deles, vivo. Mesmo tendo ouvido o testemunho das mulheres e os homens da estrada de Emaús, eles ainda reagiram desta maneira: Lucas 24:36-37 Enquanto ainda falavam nisso, o próprio Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.”
Precisamos entender que isto não era a primeira vez que esses homens viram alguém voltando dos mortos. Eles viram Lazaro saindo da sepultura quatro dias depois de sua morte, viram uma menina, a filha de Jairo, um líder da sinagoga, e eles viram o filho da viúva de Naim ser ressuscitado. Mas Jesus era diferente. Sua ressurreição teve implicações cósmicas e eternas.
A ressurreição de Jesus não apenas muda as coisas em ambos os lados da morte, mas também confirma quem Ele é. Andy Stanley tem um ditado muito interessante sobre Jesus que é assim: “Se um homem pode prever sua própria morte e ressurreição e executa-los, eu vou confiar em tudo o que diz aquele homem”. Com sua ressurreição, Jesus provou que Ele era quem Ele disse que era. Os discípulos, pelo menos alguns deles o viram morrer, eles acompanharam todo o drama, e agora, o que parecia impossível está acontecendo bem diante dos seus olhos. Eles perceberam que não estão diante de um bom profeta apenas, ou um bom homem ou um bom mestre. Eles entenderam que estavam diante do Messias, do Senhor, do Salvador e do próprio Deus. Isso mudou tudo.
Temor vem, não só por causa do conhecimento que Jesus está vivo, mas do conhecimento de quem Ele realmente é. Ele não é nosso amigo “Celestial” ou nosso “amigo espiritual”, Ele é aquele que está sentado no trono do universo, de onde Ele governa tudo, até mesmo sua vida e a minha. Essa compreensão deve mudar nossos sentimentos e nossas vidas. 
Tenha uma semana abençoada,
Pastor Lucas

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Os Estágios de Mudança – Parte 2

Olá amigos, eu sou o pastor Lucas Pina e eu gostaria te ter um pingo de prosa com você.
Hoje nós vamos continuar a nossa prosa sobre imigrantes e imigração
Os Estágios de Mudança – Parte 2
Neste pingo de prosa nós vamos ver os estágios que todos nós que um dia mudamos temos que passar.
         3. Diferenças em países com a mesma língua
A terceira diferença é quando você muda para países que supostamente teriam a mesma cultura, língua, etc. Eu vi está diferença em Portugal, quando eu morei lá por uns tempos. Temos um pouco da mesma língua, mas é só isso. E mesmo com a língua enfrentamos dificuldades com sotaque, e significado das palavras, já que muitas palavras tem um sentido totalmente diferente. Mas a experiência mais marcante eu vi sobre isto foi num encontro multicultural da Igreja Presbiteriana aqui nos Estados Unidos. Marta e eu chegamos mais cedo do que outros grupos e estávamos esperando os brasileiros. O líder dos grupos Hispanos nos viu e nos convidou para participar da reunião deles. Lá pudemos constatar que mesmo todos eles sendo de países de fala espanhola, eles tinham dificuldades com certas palavras.
Você já mudou para um país onde a língua é parecida?
Qual é a maior diferença que você sentiu?
No próximo vídeo continuaremos a falar destas mudanças e como nós reagimos.
Não esqueça de compartilhar este vídeo com os seus amigos e na sua rede social, e também de subscrever no meu canal: UM PINGO DE PROSA.
Um abraço.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Os Estágios de Mudança - 1

Olá amigos, eu sou o pastor Lucas Pina e eu gostaria te ter um pingo de prosa com você.
Hoje nós vamos continuar a nossa prosa sobre imigrantes e imigração
Os Estágios de Mudança - 1
Neste pingo de prosa nós vamos ver os estágios que todos nós que um dia mudamos temos que passar.
         1. Mudança no seu próprio país e cultura
Eu fui pastor de uma cidade no interior do Estado de Ohio aqui nos Estados Unidos, e lá eu conheci uma senhora que nunca tinha mudado da casa onde ela nasceu. Isto me chocou, já que eu nunca conheci alguém que nasceu, cresceu, viveu, casou, teve filhos, netos, bisnetos, e morreu na mesma casa.
Eu me considero um cigano. Já mudei vários vezes não somente de casas, cidades, estados, e países.
         2. Diferenças dentro do mesmo país
A segunda diferença é o impacto de mudanças no mesmo país. No Brasil, por sermos um país de dimensões gigantescas, nós temos diferenças culturais enormes, e que são fáceis de serem reconhecidas. O sotaque por exemplo. Eu pude notar isto de uma forma clara quando preguei na Igreja Presbiteriana de Copacabana. Eu, mineiro de Varrrginha. A igreja toda veia abaixo de tanto rir quando eu pedi para eles abrirem suas Bíblias no Evangelho de MARRRRRRRCOS.
Você já mudou dentro do seu país?
Você sentiu a diferença?
No próximo vídeo continuaremos a falar destas mudanças e como nós reagimos.
Não esqueça de compartilhar este vídeo com os seus amigos e na sua rede social, e também de subscrever no meu canal: UM PINGO DE PROSA.
Um abraço,
Pastor Lucas

terça-feira, 10 de abril de 2018

Pequenas decisões que podem fazer uma grande diferença – Pronto? Vai!

Viu? Não doeu nem um pouco. Foi apenas um pequeno clique... e aqui está você, lendo este texto. Isto é repetido a cada minuto em nossas vidas, basta um simples clique, e uma nova janela de oportunidades é aberta na nossa frente. Alguns de nós estão lutando com este mundo corrido, e os outros estão só curtindo o passeio, usufruindo de cada momento.
A vida é cheia de pequenas e às vezes insignificantes decisões que têm a capacidade de fazer uma grande diferença, não só em nossas vidas, mas também nas vidas das pessoas ao nosso redor. Pense por um momento quantas pequenas decisões que você fez para chegar a este ponto.
Uma pequena decisão no jardim do Éden, como você sabe que era apenas uma fruta, mudou para sempre a história da humanidade. Eu não acho que para José escolher a Maria foi uma decisão grande e difícil. Eles viviam em uma pequena cidade, menos de 700 pessoas, e os pais estavam envolvidos na decisão. Ele não tinha muitas opções, e ela também não tinha muitas opções. Essa decisão também alterou nossa vida eternamente.
Durante esta série, eu te dei muitas decisões pequenas que, se você tomá-las fará uma grande diferença. Aqui estão algumas sugestões de como proceder.
Primeiro passo, escolha aquelas que parecem fácil para você. Dê uma olhada na lista e enumere cada uma delas, assim sendo você poderá priorizar onde você vai começar. Comece com as que você já está inclinado a fazer de qualquer jeito. Escolha as que são fáceis com base no seu temperamento. Eu sei que algumas delas você já estão fazendo, e essas decisões foram feitas muito antes de você ler estes artigos. As outras você já estava no processo de fazer. Assim sendo vá em frente e faça.
Segundo passo, escolha aquelas que o Espírito tem pressionado o seu coração ultimamente. Há algumas decisões que não são tão pequenas para nós, ou fáceis, apesar de parecem fáceis. Mas há um elemento espiritual que nos atrai para elas. Não tem nada com a facilidade ou o tamanho que elas são, tem tudo a ver com o trabalho do Espírito de Deus em nossas vidas. Abra seus ouvidos e o coração e ouça o Espírito.
A etapa final é tomar as decisões que impactarão o maior número de pessoas, ou onde a necessidade é maior. Eu estou pensando nos outros, não em você. Quais as decisões que teriam um impacto maior na vida dos outros? O primeiro passo a tomar é fazer uma lista. O segundo passo é avaliar o quão difícil elas são para você. O terceiro passo a tomar é decidir o que você tem que fazer para conseguir isso. O que estaria envolvido, como tempo, esforço, etc.?
Se possível, algumas dessas decisões devem ser feitas com outras pessoas. Encontre pessoas que estão interessadas em fazer essas coisas e se junte a elas, trabalhe junto com outros. Você não é a primeira pessoa que pensou sobre essas coisas. Finalmente, tudo isso deve ser feito com oração. Deus deve estar envolvido desde o começo. Deus, mais do que ninguém, é quem está mais interessado nessas ações. Sua ajuda é indispensável, e Ele está disposto a nos ajudar a tomar essas decisões pequenas.
Tenha uma semana abençoada,
Pastor Lucas

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Pequenas decisões que podem fazer uma grande diferença – o mais importante primeiro

Vivemos em um tempo quando as coisas estão indo tão rápidas que não temos tempo para avaliar o que é importante e o que não é. Nós ficamos lidando com a primeira coisa que está no nosso caminho, sem prestar atenção se é a melhor opção ou não.
Essa atitude pode trazer muitos problemas em nossas vidas, negócios e igreja. Podemos tomar a decisão errada e nos depararmos com uma situação terrível. Quando não temos tempo para avaliar qual é o melhor caminho, ou pelo menos a melhor opção entre aqueles que estão diante de nós começamos a jogar roleta russa. Sabemos que podemos ter sorte, mas nunca sabemos quando a nossa sorte vai acabar.
Quando Jesus estava a caminho de Jerusalém passou por uma casa em Betânia. Era a casa de Marta, Maria e Lázaro. Todos sabemos a história muito bem. Você pode refrescar a sua memória lendo Lucas 10: 38-42. É interessante que nesta família recordamos do Lázaro por causa da sua ressurreição; lembramos da Maria por ter ungido Jesus e sentado a seus pés para aprender; e lembramos de Marta só por ter reclamado a Jesus da irmã dela.
Nesta história, aprendemos que Marta foi quem abriu a casa para Jesus. Ela era a única trabalhando duro para acertar tudo para os hóspedes. Se você sabe um pouco de sua cultura sabe que isto envolvia muitas coisas. Era um grande grupo de pessoas. Ela precisava ter tudo pronto, comida, a casa e o bem-estar das pessoas que estavam vindo para a casa dela.
Você também precisa levar em consideração que o Lázaro estaria com Jesus e os apóstolos, e as mulheres teriam que fazer todo o trabalho sozinhas. Não sabemos se eles tinham algum servo. Não me parece que eles tinham já que Marta reclamou sobre a falta de ajuda da sua irmã.
Essas coisas eram muito importantes naquela cultura. Marta estava fazendo tudo o que ela podia fazer de acordo com sua posição, mas a Maria tomou um caminho totalmente diferente. Maria decidiu desafiar essas regras étnicas. Ela simplesmente sentou-se aos pés de Jesus e com seu irmão e os outros discípulos ela estava ouvindo os seus ensinamentos.
Marta, chateada e desesperada com o comportamento da irmã dela, levou sua queixa ao tribunal mais alto, o próprio Jesus. Ela podia ter falado com o irmão dela, já que ele seria a autoridade da casa, mas ela pensou que indo direto para Jesus ficaria melhor para ela. Ela tinha certeza de que Jesus, como todos os outros homens que ela conhecia, ia ficar do lado dela e pedir para Maria voltar para a cozinha onde era o lugar dela e de sua irmã. Que surpresa! Jesus não só apontou sua atitude falha, mas também aprovou e apoiou a atitude de Maria.
Meus amigos, quantas vezes a nossa cultura quer ditar o que você e eu devemos fazer? Como Maria temos de decidir o que é o mais importante agora. Sentar aos pés de Jesus e escutá-lo deve ser a nossa primeira opção sempre. É uma pequena decisão, mas é que vai fazer toda a diferença.
Tenha uma semana abençoada,
Pastor Lucas