quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Estágios Multiculturais - 3

Olá amigos, este é mais um Pingo de Prosa com o pastor Lucas Pina.
Hoje nós vamos continuar a nossa prosa sobre imigrantes e imigração, falando sobre
Estágios multiculturais
Caldeirão (Melting Pot) – A terceira fase, é aquela que quase todo mundo quer ver, o caldeirão. Nosso maior desafio é que queremos ver isso com a primeira geração e isso, é praticamente impossível. Nesta fase é quando as pessoas se misturam tanto que criam uma nova cultura com o país anfitrião. Eles dão e recebem influência do outro de tal forma que eles não sabem mais de onde vieram. Nesta fase é a partir da terceira geração. Eles vão manter algo da cultura de seus pais, mas será tão absorvida na cultura que fará parte da cultura local e não será considerada estrangeira mais.
Igrejas e outras organizações que estão ministrando com imigrantes devem saber onde os imigrantes estão nessas etapas. Isso vai ajuda-los a criar expectativas que podem ser mensuráveis. Também evitará dores de cabeça e decepções com o outro, sabendo que, para a primeira geração o relacionamento será muito difícil de alcançar. Também dará a esperança para as próximas gerações. Igrejas e grupos de imigrantes que têm a visão para o futuro, vai investir e colocar seus esforços para criar um ambiente para a sua próxima geração.
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Um abraço,
Pastor Lucas

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Estágios Multiculturais - 2

Olá amigos, este é mais um Pingo de Prosa com o pastor Lucas Pina.
Hoje nós vamos continuar a nossa prosa sobre imigrantes e imigração, falando sobre
Estágios multiculturais
Saladeira(Salad Bowl) – A segunda etapa neste processo é a saladeira. Em inglês nos chamamos (salad bowl). Nesta fase é onde vemos pessoas se misturando com as outras, mas as cores e identidade ainda são muito definidas. Aqui encontramos as pessoas que estão dispostas a envolver-se com a cultura, a participar, mas ainda têm as marcas de sua cultura muito forte em suas vidas. Elas ainda falam sua língua, comemoraram feriados e mantém viva alguns eventos culturais. Esta fase é compartilhada pela geração 1,5 e segunda geração. Eles vão ouvir a sua própria língua em casa, e seus pais vão tentar forçá-los a se manter conectado com sua própria cultura.
No próximo vídeo continuaremos a falar destes estágios.
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Um abraço,
Pastor Lucas

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Estágios multiculturais – 1

Olá amigos, este é mais um Pingo de Prosa com o pastor Lucas Pina.
Hoje nós vamos continuar a nossa prosa sobre imigrantes e imigração, falando sobre
Estágios Multiculturais – 1
Quando falamos sobre multiculturalismo, muitas vezes ouvimos o termos, caldeirão ou saladeira para tentar explicá-lo. E na maioria das vezes falamos de uma ou de outra opção. Eu gostaria de adicionar mais interpretação para estes termos. Eu gostaria de acrescentar o termo “Mise en place”, que explicarei mais tarde, para tratá-los como um processo no multiculturalismo. Ser multicultural é um processo, longo e às vezes difícil. As pessoas, como vimos acima, tem que mudar e se adaptar, o que pode ser muito doloroso. É importante para todos nós entendermos os estágios onde os imigrantes estão, para que o processo seja mais tranquilo e sem problemas. Isso irá resolver alguns dos problemas de expectativa, porque às vezes temos grandes expectativas do outro e acabamos nos decepcionando.
Mise En Place – O primeiro termo que vou usar para este processo é um termo culinário para manter todo o processo na cozinha. Cozinheiros famosos e chefes em todo o mundo aplicam um conceito conhecido como “Mise en place” (MEEZ-ahn-plahs). A definição francesa significa “tudo em seu lugar”, e é um termo culinário que se refere à preparação e pré-medição ingredientes antes do tempo. Isto é quando você vê toda a comida em fatias, cortada e separada, pronta para cozinhar. Esta imagem nos ajuda a compreender a primeira etapa do processo multicultural. Quando os imigrantes chegam aqui eles começam nesta etapa. Eles procuram pessoas de seu país e cultura, onde eles se sintam mais confortáveis. Em termos de geração, teríamos a primeira e 1,5 gerações neste grupo. Se a família tem uma tradição muito forte, teremos a segunda geração também. Mas a geração mais forte neste grupo seria a primeira. Por que as pessoas não falam a língua, não conhece a cultura, elas isolam-se do outro grupo. A maior parte do tempo nós nos tornamos críticos com eles, porque parece que eles não querem se adaptar na nova cultura. Não compreendemos que, para eles, é muito difícil de mudar e se adaptar, e, infelizmente, alguns deles simplesmente não querem.
No próximo vídeo continuaremos a falar destes estágios.
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Um abraço.
Pastor Lucas

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

A experiência de Pentecostes

Ao longo da história nós temos assistido movimentos que não só lembram do dia de Pentecostes, mas também tentam duplicá-lo no dia a dia. O movimento Pentecostal levou a experiência de Pentecostes para um novo patamar, mostrando um pouco de tudo, de curas e línguas até manifestações bizarras de controle em massa.
Todos os anos as igrejas cristãs tradicionais comemoram o dia de Pentecostes. Me parece que este é o único momento em que essas igrejas se lembram do evento e falam sobre seu significado. Como você pode ver nós estamos sendo atirados de um extremo para o outro, um grupo usando a experiência de Pentecostes para fazer qualquer coisa que eles querem e o outro apenas mencionando de vez em quando.
Você pode ler a história do Pentecostes no livro de Atos capítulo 2. Lá, aprendemos sobre os movimentos que o Espírito começou naquele dia importante na vida da igreja.
O primeiro movimento foi de impotente para poderosa. Quando Jesus pediu aos discípulos para voltarem a Jerusalém e ficarem lá, Ele disse isto: “Atos 1:8, Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra."Ele sabia, e eles sabiam que eles não tinham poder, não só para viver a vida cristã, mas também para cumprir a missão que Jesus deu a eles. O Pentecostes nos lembra que não podemos ser ou fazer nada sem o poder do Espírito Santo.
O segundo movimento é de local para universal. Aqui temos um grupo de discípulos Galileus fortalecidos pelo Espírito Santo para comunicar as Boas Novas para as pessoas de outras partes do mundo. Isto é como Lucas descreve: “Atos 2:6 Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.”A experiência de Pentecostes obriga a Igreja a avançar para além das suas paredes. Não podemos fazer isso sozinhos. É por isso que temos o poder do Espírito Santo para tornar o Evangelho conhecido ao redor do mundo. Isto é o que os discípulos fizeram em sua geração.
Outro movimento é de pequeno para grande. A maioria dos discípulos eram de cidades pequenas. A maior cidade que eles conheciam era Jerusalém. Eles tinham um grupo de cerca de 120 pessoas (Atos 1:15) reunido em Jerusalém. Jesus pediu-lhes para levar a mensagem ao mundo inteiro. Em Pentecostes, o Espírito deu-lhes não só a coragem de proclamar o Evangelho, mas também trouxe pessoas para o rebanho da igreja. Depois que Pedro terminou a pregação, as pessoas responderam aceitando a sua mensagem: “Atos 2:41 De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas;”A partir daí, o crescimento da igreja, contra todas as probabilidades, foi extraordinário. A presença e a obra do Espírito em nosso meio irão produzir esses resultados.
Assim sendo, meu amigo, deixe o mover do Espírito Santo capacitá-lo não só para viver a vida cristã, mas também para cumprir a missão cristã.
Tenha uma semana abençoada,
Pastor Lucas