sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Amarrado na Tecnologia


Há algumas semanas atrás eu tive um problema com o meu laptop. Eu instalei um programa e por algum motivo o computador não ligou mais. Infelizmente foi no pior dia da semana, Domingo de manhã. Eu não preciso dizer que o PowerPoint para a escola dominical estava nele. Todos que conhecem a lei de Murphy sabem que esta era a melhor hora para este tipo de coisas acontecer.
Eu tive que lecionar baseado em algumas cópias antigas que eu tinha do estudo. A liturgia para a semana seguinte, bem como o sermão, também estavam no bendito computador.
Depois do culto, levei o computador para a loja, onde eu o tinha comprado. Para meu desepero, eles me disseram que levaria de 2 a 3 dias para consertar, o que me deixou muito preocupado.
Eu nunca fui viciado em droga nem bebida, mas ficar sem computador por 3 dias foi uma situação nova e deseperadora. Eu não sabia o que fazer, ficava olhando para o relógio toda hora, ligava para a loja para ver se já estava pronto, etc. Parecia um viciado que tinha perdido a droga, e agora estava precisando deseperadamente da minha dose para voltar à normalidade.
Terça-feira eu comecei a tentar aceitar o fato de que iria demorar mais do que eu esperava, e portanto, iniciei um processo, duro e doloroso de fazer coisas corriqueiras sem o computador.
Peguei uma folha e comecei a escrever o meu sermão, estudo Bíblico, e todas as outras coisas que eu fazia no computador, agora estava começando a fazer manualmente de novo. Que sofrimento!
Eu fui transportado para outra época da minha vida, há muitos anos atrás, onde estas coisas eram feitas manualmente, boletim de igreja era rodado em mimiografo (barbaridade, esta eu tirei lá do baú). Sermões eram escritos à mão em folhas pequenas para caber dentro da Bíblia. A gente dependia mais da oração e do Espírito do que em belas apresentações, e equipamentos sofisticados.
Eu fui lembrado que estas “coisas”, e eu quero enfatizar a palavra “coisas”, são simplesmente isto, coisas. A nossa dependência tem que vir, sempre, do Senhor e Seu Espírito, no momento que nos esquecermos disto, nosso ministério vai por água abaixo.
Na Quinta-feira o meu computador ficou pronto, e tudo começou a voltar ao normal, um pouco atrazado, mas ainda em tempo para o fim de semana.
Mas uma lição ficou clara para mim, estas “coisas”, são instrumentos para agilizar e melhorar o nosso ministério, elas não são o ministério, elas não fazem o ministério. O ministério é feito por você e eu, chamados por Deus para servi-Lo.

sábado, 3 de outubro de 2009

Eu Pequei!!!

Não assusta não. Eu não cometi nenhuma destas aberrações que nós consideramos pecado. Eu não adulterei, roubei, nem matei ninguém. Mas nem por isso eu deixei de pecar.
Eu cometi aqueles pecados quase invisíveis, que passam desapercebidos da maioria das pessoas, e mesmo de nós mesmos. Eu exagerei no meu testemunho, eu evitei de dizer a verdade em alguma conversa, eu, no meu coração odiei e eliminei uma pessoa da minha vida. Eu carrego amargura contra algumas pessoas, e desejo que elas se dêem mal na vida, para que eu tenha minha vingança concretizada.
Eu estou falando deste tipo de pecado, pequeno aos nossos olhos, e inexistentes ao olhos das pessoas ao nosso redor. Estes pecados são como raizes, nós não vemos nem percebemos sua existência, mas eles estão lá crescendo, e a qualquer hora eles vão vir à tona e produzir seus frutos – destruição, desavença, inimizade, ódio, violência, etc.
Para Jesus, tanto este tipo de pecado quanto o outro, são pecados. Diante dos olhos justos e santos de Deus, pecado é pecado. É o errar o alvo, é o quebrar o mandamento, por ação, por falta de ação, ou por pensamento. Não importa como você faz ou deixa de fazer, se você erra o alvo, você erra o alvo. É como chutar ao gol, não importa se a bola passou perto ou longe, se não entrou no gol, você errou, não conseguiu o seu objetivo. É claro que se você chuta muito longe, você vai passar mais vergonha, as pessoas vão falar mal, rir de você, etc. Mas para o placar e o juiz, vai ser a mesma coisa, a bola não entrou, o gol não foi marcado.
Minha oração é a mesma de Davi no Salmo 19:12 “Quem pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço!” Eu peço a Deus que me perdoe destes pecados e me dê graça para lidar com eles, reconhecê-los, evitá-los, e quando cometê-los, confessar e pedir perdão.