sábado, 27 de julho de 2024

Fazendo a Diferença – Uma Vida de Cada Vez – Parte 1

Vivemos em uma época em que tudo é comparado com números. Você precisa produzir e mostrar os resultados em valor numérico. 

Quantos membros sua igreja tem?

Quantas crianças no programa infantil?

Quantos jovens no programa para jovens?

E quanto ao dinheiro? Quanto a igreja tem no banco?

Todos nós já passamos por isso e fizemos isso! Lembro-me de quando era um jovem pastor, comparando meus relatórios com outros pastores nas reuniões do Presbitério.

Hoje, ainda estamos fazendo isso. Comparamos os grandes números, a multidão e os grandes programas.

Não me interpretem mal, eu gostaria de ver igrejas crescendo em todo o lugar; Eu gostaria de ver visitantes vindo e ficando em nossa igreja; Gostaria de ver nossa frequência crescer exponencialmente, mas essa não é a realidade e nem o plano de Deus.

Jesus não enviou os discípulos para ganhar o mundo inteiro para Ele. Ele os enviou para fazer discípulos de todas as nações, para pregar o Evangelho a todo o mundo; não significava ter o mundo inteiro em uma igreja particular.

Ele queria que fizéssemos a diferença, e às vezes isso seria feito uma vida de cada vez.

No Novo Testamento, temos uma bela história de Filipe e do eunuco etíope. Você pode ler essa história em Atos 8: 26-40.

Nesta história, temos Felipe no meio de um avivamento em Samaria, mas o Espírito Santo tinha outro plano para ele. Deus tinha em mente um homem, apenas um. Ele pediu a Felipe que parasse o que estava fazendo para ir a um lugar deserto para fazer a diferença em apenas uma vida.

Para poder fazer isso, há algumas coisas que PRECISAMOS SABER. Aqui está a primeira.

1 – Somos Servos

Sim, a primeira coisa que precisamos saber é que somos servos, apenas servos. Se Deus disser para ir, nós vamos, ponto final.

Deus não precisou dizer duas vezes a Filipe o que Ele queria que Filipe fizesse. Ele disse: vá para uma estrada deserta, e Felipe se levantou e foi, simples assim.

Na mente de Felipe, Deus era Deus, e ele era apenas um servo, nada mais, nada menos.

Vivemos em uma época em que queremos dizer a Deus como fazer o ministério. Temos todas essas pesquisas e estudos demográficos nos dizendo o que funciona e o que não funciona, e achamos que eles sabem mais do que Deus. Eles não sabem e nós também não. Acabamos fazendo muito barulho, mas não fazemos muita diferença na vida das pessoas.

Gostaria de desafiá-lo a fazer a diferença na vida de alguém. Não uma dúzia, cem ou mil, apenas uma pessoa. Esse deve ser o nosso ponto de partida.

Deus te abençoe,

Pastor Lucas

sábado, 20 de julho de 2024

O Fruto do Espírito – A Semente de Cristo – Conclusão – Parte 2

Ao concluirmos nossa série sobre o Fruto do Espírito, há mais duas lições importantes sobre o significado desses elementos em nossa vida cristã.

Usaremos o versículo final 23 e os versículos 24 e 25. O texto está em Gálatas 5:22-25 – “[22] Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, [23] mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. [24] E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. [25] Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.”

Vejamos essas lições.

2 – Pertencer a Cristo

Em segundo lugar, Paulo nos diz que o Fruto do Espírito é o indicador exterior da salvação. Ele usa a palavra “pertencer” a Cristo. Aqueles que pertencem a Cristo tiveram sua antiga natureza pecaminosa crucificada e demonstram um novo tipo de vida.

Isto é o que Jesus disse no Sermão da Montanha:

“Mt. 7:16-18 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.”

O fruto, a manifestação, os resultados da presença de Cristo em nós serão o amor, a paz, a alegria, etc.

Paulo também disse isso quando escreveu aos Coríntios:

“2Cor. 5:17 E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.”

Em Cristo somos uma nova criação, portanto, consequentemente, devemos mostrar uma nova qualidade de vida.

3 – Viva no Espírito

Finalmente, Paulo dirá que, se devemos viver pelo Espírito, devemos seguir o Espírito. O que isso significa?

A primeira coisa é ter nossa mente voltada para o que o Espírito deseja. É o que Paulo diz em sua carta aos Romanos:

“Rm 8:5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.”

A segunda coisa que devemos saber é que para viver no Espírito precisamos viver pela Palavra do Espírito. Eis o que Paulo escreveu aos Coríntios:

“1Cor. 2:13 Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.”

Então, como você pode ver, o Fruto do Espírito é a vida nova em Cristo produzida pelo Espírito Santo, e contra esta vida não há lei.

 

Deus te abençoe

Pastor Lucas

sábado, 13 de julho de 2024

O Fruto do Espírito – A Semente de Cristo – Domínio Próprio – Parte 3

Uma coisa que estamos aprendendo sobre o comportamento humano com a internet é que estamos fora de controle. Não sei se a nossa geração é pior, ou se é só porque agora podemos ver essas atitudes terríveis na internet.

Meu professor de teologia no seminário costumava dizer: “roubar não faz o ladrão, roubar, revela o ladrão”. Nossa natureza pecaminosa está corrompida, quebrada e sempre se inclina para a direção errada.

Quando nos tornamos cristãos, o Espírito Santo plantou uma semente dentro de nós que gerará um tipo diferente de atitude, uma atitude que se assemelha a Cristo. Aqui está a lista desses novos aspectos deste novo fruto: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. Gálatas 5: 22-23.”

Como você pode ver, a última característica é o domínio próprio. Vejamos a última área em que devemos ter domínio próprio.

3 – Controle suas ações

Finalmente, precisamos controlar nossas ações. Isso significa que nós, pelo poder do Espírito Santo, seremos capacitados a fazer as coisas certas. A Escritura nos desafia a fazer boas ações:

“Deuteronômio 6:18 Farás o que é reto e bom aos olhos do SENHOR, para que bem te suceda, e entres, e possuas a boa terra a qual o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais,”

É importante que entendamos que isso não acontecerá naturalmente. Isso envolverá disciplina:

“1 Coríntios 9:25 Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.”

Este texto, do apóstolo Paulo, deixa claro que os cristãos devem se disciplinar, como atletas, a fazer o que é bom.

Também envolverá persistência:

“Romanos 2:7 a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade;”

Paul, enfatiza que é crucial fazer isso o tempo todo, não apenas de vez em quando, ou quando quisermos. 

Finalmente, devemos nos dedicar a fazer o que é bom:

“Tito 3:8 Fiel é esta palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação, confiadamente, para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras. Estas coisas são excelentes e proveitosas aos homens.”

“Tito 3:14 Agora, quanto aos nossos, que aprendam também a distinguir-se nas boas obras a favor dos necessitados, para não se tornarem infrutíferos.”

Paulo nesses dois textos diz que devemos realçar isso, ter cuidado ao fazer isso e aprender como fazê-lo. É uma devoção, dedicação. Devemos fazer disso parte de nossa adoração a Deus. 

Como você pode ver, realmente não podemos fazer essas coisas com nosso próprio poder e capacidade, para viver esse tipo de vida, precisamos da presença e do poder do Espírito Santo. É por isso que o Espírito plantou em nós a semente de Cristo, para que pudéssemos controlar nossas paixões, nossa boca e nossas ações.

Deus te abençoe,

Pastor Lucas

sábado, 6 de julho de 2024

O Fruto do Espírito – A Semente de Cristo – Domínio Próprio – Parte 2

Quando se trata de domínio próprio, um dos maiores desafios é a nossa boca, nossas palavras. Estamos vivendo em uma época em que as pessoas estão dizendo e escrevendo o que querem, sem nenhum pudor e controle.

É por isso que o cristão recebeu este Fruto do Espírito, para nos capacitar, entre outras coisas, a nos controlarmos. Aqui está o texto: Gálatas 5: 22-23 – “[22] Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, [23] mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”

2 – Controle suas palavras

Esta é a segunda área em que devemos exercitar o domínio próprio a boca e, nos dias de hoje, a ponta dos dedos, já que escrevemos muito em nossas plataformas digitais. A Internet tem dado rédea solta aos nossos desejos e pensamentos mais malignos. E as pessoas nem estão mais se escondendo atrás de um perfil falso.

A Bíblia nos diz que esta é uma das áreas mais difíceis de controlar em nossos corpos. Na carta escrita por Tiago, irmão do Senhor, temos este texto: “Tiago 3:7-8 Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero.”

Tiago descreve de forma intensa os perigos da língua, concluindo que nenhum homem pode domá-la.

Em Mateus 12:36, Jesus diz a Seus discípulos o seguinte: “Mateus 12:36 Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo;

Sim, essas são as palavras de Jesus, e são assustadoras. Como você pode ver, devemos ser extremamente cuidadosos com a boca.

Em Provérbios, aprendemos o seguinte:

“Provérbios 11:12 O que despreza o próximo é falto de senso, mas o homem prudente, este se cala.”

“Provérbios. 21:23 O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias.”

Isso nos mostra que a primeira atitude é guardar a boca e a língua se não quisermos ter problemas. Precisamos perceber que nossa boca pode nos colocar em apuros e, por isso, devemos ser extremamente cuidadosos com o que dizemos.

O salmista vai um passo além. Isto é o que ele escreve: “Salmo 39:1 Disse comigo mesmo: guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio.”

Sim, ele vai colocar uma mordaça na boca para controlar o que diz.

Como devemos controlar o que dizemos? Provavelmente, fazendo estas poucas e simples perguntas: É a verdade? Vai edificar alguém? É pertinente? E, o mais importante, trará glória a Deus?

 

Deus te abençoe,

Pastor Lucas