O que mais você precisa para acreditar? - Parte 2

Um dos maiores desafios que nossa geração enfrenta é crer. Estamos testemunhando os dois extremos do espectro. Temos pessoas que acreditam em tudo e pessoas que não acreditam em nada. 

A parte interessante é que algumas pessoas têm essas crenças opostas em suas vidas. Eles continuam indo e vindo em suas crenças. Dependendo da circunstância, eles acreditam em uma coisa e, dependendo de outras circunstâncias, acreditam em algo totalmente diferente. Eu sei, é um pouco complicado e na maioria das vezes frustrante, porque nunca sabemos no que a pessoa realmente acredita.

Isso acontece porque a pessoa não tem uma base sólida para suas crenças. Seu conjunto de crenças é muito fluido e pode mudar a qualquer momento por qualquer motivo.

Ao falar sobre a vida após a morte, é importante ter nossa fé correta. Este é um dos temas sobre os quais não podemos ter dúvidas, pois não teremos a oportunidade de retificá-lo se estivermos errados. Por isso, precisamos de uma base sólida.

1 – O Testemunho das Escrituras

Em João 20: 24-31 e na carta de Paulo à igreja de Corinto, encontramos o primeiro testemunho sobre Jesus e Sua ressurreição, O TESTEMUNHO DAS ESCRITURAS.

Isto é o que Paulo escreveu aos coríntios em sua primeira carta:

“1 Coríntios 15:1 irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais;

1Cor. 15:2 por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão.

1Cor. 15:3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,

1Cor. 15:4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” 

Neste texto, temos a mensagem do Evangelho em poucas palavras. É nisso que acreditamos e é isso que devemos pregar.

Em todas as afirmações que Paulo menciona: “segundo as Escrituras”. Isso é importante, porque para eles, o povo judeu, tudo deve estar de acordo com as Escrituras para ter valor real.

Quão confiável é a Bíblia? Essa é uma pergunta válida. Aqui está algo que pode nos ajudar a definir isso. No Antigo Testamento há mais de trezentas referências ao Messias que foram cumpridas em Jesus. De acordo com Josh McDowell, existem 61 grandes profecias que foram cumpridas em Jesus.

Vamos colocar esse número em perspectiva, um cientista escolheu 8 profecias e, usando o método científico, descobriu que a probabilidade de um homem ter vivido até o presente e cumprido todas as oito profecias é 10 elevado à 17ª potência. Isso seria 1 em 100.000.000.000.000.000.000 (17 zeros após um).

Esse número nos faz pensar na inspiração das Escrituras por Deus. Se os profetas escrevessem, sem qualquer influência divina, suas chances das profecias serem cumpridas em um homem seriam de 10 elevado à 17ª potência. Esses números por si só seriam suficientes para provar que Deus inspirou a escrita dessas profecias.

Mas, infelizmente, o testemunho das Escrituras por si só não é bom o suficiente para convencer algumas pessoas de que Jesus ressuscitou dos mortos. Eles precisam de outra coisa, mais provas. Espero que você não esteja nesse grupo.

 

Deus te abençoe,

Pastor Lucas

O que mais você precisa para acreditar? – Parte 1

No Domingo de Páscoa, o cristianismo em todo o mundo celebra o evento cristão mais importante. A ressurreição de Jesus é a marca que valida nossa fé.

No Evangelho de João, temos uma história interessante sobre a ressurreição. É a história de Thomas. Você pode encontrar essa história em João 20: 24-31. Tomé não estava lá no primeiro domingo em que Jesus apareceu aos Seus discípulos. Em vez de acreditar, ele pediu provas de Sua ressurreição.

O problema hoje é que vivemos em um mundo pós-moderno, e um de seus princípios é:

“7. A Rejeição da Razão - A razão é jogada fora e, portanto, não há realmente nenhuma base para debate. A realização vem de submergir o eu no grupo maior e desenvolver uma abertura radical à existência, recusando-se a impor ordem à vida.”

Quando eu estava terminando meu doutorado, um dos meus professores estava falando sobre o pensamento pós-moderno e ele nos disse: “Eu gosto da ideia pós-moderna, mas não quero que meu cirurgião seja um pós-moderno, quero que ele seja moderno.”

A mentalidade moderna é preto e branco, certo e errado. A maioria de nós defende esse tipo de filosofia. O pós-modernismo é mais fluido, muita área cinzenta, então você não pode ter certeza de nada, e vale tudo.

O desafio que enfrentamos com essa atitude é que queremos ser pós-modernos, mas não queremos que nosso arquiteto, ou cirurgião cardíaco ou neurológico pense assim. 

Então queremos ler o Evangelho com uma lente pós-moderna, e isso complica a coisa toda.

Acabamos com muitos cristãos e membros da igreja que não têm certeza se o Evangelho é verdadeiro ou não, mas tudo bem, não importa muito, o importante é acreditar, ter fé; não importa em quê ou em quem. Uma das palavras que definem o pós-modernismo é TANTO FAZ.

Quando chegamos ao cristianismo, a ressurreição de Cristo é crucial para toda a nossa fé. Sem ressurreição não há cristianismo. Assim escreveu o apóstolo Paulo aos coríntios:

“1 Coríntios 15:14-19 

“[14] E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; [15] e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. [16] Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. [17] E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. [18] E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. [19] Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.”

Para Paulo, se não há ressurreição, nossa pregação é inútil, nossa fé é inútil e fútil, nos tornamos falsas testemunhas, ainda estamos em nossos pecados e não há esperança para nós e para nossos entes queridos que morreram. Por causa disso, somos as pessoas mais infelizes do mundo.

Mas mesmo que existam algumas pessoas que não acreditam, não podem acreditar ou lutam para acreditar. Por isso, gostaria de compartilhar com vocês algumas razões para acreditar em Cristo e em Sua ressurreição.

 

Deus te abençoe,

Pastor Lucas

Mordomia não é sobre dinheiro; é sobre compromisso – Parte 3

Muitas vezes, em nossa jornada cristã, somos tentados a pensar que Deus não está prestando atenção no que estamos fazendo pela igreja e pelo Seu Reino. Uma coisa que precisamos ter certeza em nossa vida cristã é que Deus não deve nada a ninguém. Ele é um Deus bom e generoso. 

Em sua carta aos filipenses, Paulo nos ajuda a entender aspectos importantes do compromisso relacionado à mordomia. O texto é encontrado em Filipenses 4: 10-20. Vejamos a última lição que aprendemos neste texto.

3 – O COMPROMISSO É RECOMPENSADO POR DEUS

Finalmente, aprendemos que Deus recompensa o compromisso. Os versículos 17 a 20 mostram isso de maneira clara.

“Fp. 4:17 Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito.

Fp. 4:18 Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus.

Fp. 4:19 E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.

Fp. 4:20 Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!”

A.           O compromisso aumentará nossa conta com Deus – A palavra que Paulo usa aqui é “pleonazoœ”, da qual obtivemos nossa palavra pleonasmo. Significa “crescer ou aumentar”. Quando entregamos a Deus e à Sua missão, nossa conta com Ele aumenta e cresce.

B.           O compromisso agrada a Deus – A segunda lição que aprendemos é que o que damos é como uma oferta perfumada, um sacrifício aceitável, agradável a Deus. Este deve ser o objetivo da nossa vida, agradar a Deus em tudo. Aqui Paulo nos diz que o compromisso faz isso.

C.           O compromisso fará com que Deus cuide de nós – Paulo, finalmente, diz que Deus suprirá todas as nossas necessidades de acordo com suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus. Quando temos um compromisso com Deus, Ele tem um compromisso conosco. 

Como você pode ver, mordomia não é sobre dinheiro, mas sobre compromisso. A obra de Deus neste mundo é feita com homens e mulheres comprometidos. Pessoas que conhecem o Senhor e Seu Evangelho e estão dispostas a fazer o que for preciso para torná-los conhecidos no mundo.

As perguntas importantes são: Como está o seu nível de compromisso com o Senhor? E até onde você está disposto a ir por causa do Evangelho?

As respostas a essas perguntas farão a diferença em sua vida, na vida da igreja e no mundo.

Deus te abençoe,

Pastor Lucas

Mordomia não é sobre dinheiro; é sobre compromisso - Parte 2

Em nossa vida, é comum direcionarmos nosso compromisso para muitas organizações filantrópicas e de caridade e, às vezes, até para a política. Embora esses compromissos sejam importantes, é necessário que entendamos que nosso principal compromisso deve ir além desses programas.

Aqui está o que aprendemos do apóstolo Paulo.

2 – A MORDOMIA MOSTRA NOSSO COMPROMISSO COM DEUS E SUA MISSÃO

A segunda lição que aprendemos com Filipenses 4: 10-20 é que dedicamos nosso tempo, talentos e tesouros a causas com as quais temos um compromisso.

Os versículos 14 a 18 mostram isso.

“Filipenses 4:14 Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação.

Filipenses 4:15 E sabeis também vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros;

Filipenses 4:16 porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades.”

A.           Em tempos de tribulação – Paulo diz que os filipenses compartilharam com ele em tempos de problemas e tribulações. Devemos ter compromisso em qualquer momento, principalmente em tempos difíceis. É nesses momentos que podemos ver o quanto alguém está comprometido.

B.          Desde o início de sua vida cristã – Paulo está dizendo que desde o início de sua vida cristã eles tinham essa atitude altruísta em relação à missão da igreja. A mordomia deve ser ensinada desde a tenra idade da criança. Também deve fazer parte da classe de qualquer novo membro. A mordomia deve fazer parte de uma fundação cristã.

C.           Nem todas as igrejas tiveram a mesma atitude – Paulo deixa claro que nem todas as igrejas tiveram a mesma atitude ao investir no Reino e na missão da igreja. Os filipenses foram a exceção. Isso significa que nem todas as igrejas têm esse tipo de compromisso.

D.           Enquanto houver necessidade – O que Paulo mencionou neste texto é que eles foram enviados para suprir suas necessidades na missão que ele tinha. Enquanto houver necessidade em nossa missão, devemos continuar doando nosso tempo, talento e tesouro. A mordomia nunca terminará, pois, essa missão deve continuar. Há sempre uma necessidade.

Como você pode ver, quando doamos nosso tempo, talento e tesouro, estamos apenas demonstrando nosso compromisso com Deus e Sua missão.

 

Deus te abençoe,

Pastor Lucas